sexta-feira, novembro 10, 2006

Projeto poético -

Ata-contraponto

Sergio Fingerman em suas orientações expõe: “ não se deve pintar o tema, mas deixar o pictórico acontecer”. A narração como travessia: estar no lugar e não na coisa contada, assim como na pintura. Deixar o tempo acumulado, o caminho, o percurso, na coerência e compreensão do que a imagem é. A relação desta imagem com a experiência, solicitando um olhar arqueológico, refazendo o processo neste acúmulo de experiências. A narrativa “não linear”, mas no seu devir”.

“Ser imagem” – aquilo que não se mostra. A partir da experiência da sombra, há à ficção, pois é na ilusão que se constrói o teatro. E como teatro ilude, no enunciado subtraído, o tempo que é outro – devemos desconfiar do tema. O tema é artifício”.

“É na ação do tempo que surge a ilusão, a experiência”.

“Entre a pintura e o expectador – o artista deve produzir deslocamentos”.

“A pintura como processo e não como artifício”. Ficar atento ao encantamento que produz o fazer – desejo que embaça o olhar. Vivenciar o fracasso – todo obra é esta travessia, no acúmulo de trajetórias”.

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